Novilhos precoces respondem por 40% do total de abates de bovinos nas indústrias de MS
Dos mais de 3,5 milhões de bovinos abatidos no ano passado em Mato Grosso do Sul, 40%, ou 1,3 milhões de cabeças foram de novilhos precoces, animais jovens com melhor acabamento de carcaça e alta qualidade. Os resultados foram obtidos graças ao trabalho constante de evolução da pecuária sul-mato-grossense, na adoção de tecnologias por parte dos produtores e também a ajuda do programa Precoce MS.
O programa desenvolvido pelo Governo do Estado de MS, por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), que bonifica o pecuarista pelo acabamento do animal e pelo processo produtivo, passou recentemente por reformulação, igualando ambos os critérios, de modo que as iniciativas sustentáveis, da porteira para dentro, tenham o mesmo peso que o trabalho direcionado ao rebanho.
Após a reformulação, em abril de 2024, já são 521 técnicos habilitados, que vistoriam 2.250 estabelecimentos rurais cadastrados. Nos últimos 5 meses o Programa abateu 657.224 animais, em 26 frigoríficos, somando R$ 43.113.303,00 de incentivos repassados.
Com isso o Mato Grosso do Sul, que já é reconhecido pela melhor proteína produzida no Brasil, em breve deverá também ser titulado pelo melhor processo produtivo. Os números foram apresentados durante o Fórum Precoce MS, evento realizado na segunda-feira (23), com o intuito de atualizar os RTs (Responsáveis Técnicos) sobre os novos critérios do Programa Precoce MS. Em parceria com a Associação dos Produtores de Novilho Precoce MS, o Fórum reuniu 180 responsáveis técnicos para debater as novas regras e adequação ao programa. As informações são da Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul.
Foto: Mairinco de Pauda